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O convite.

... Mais uma vez é ela que surge. Desta vez, ela está mais desinibida. Chego em casa, ela aparece na porta do quarto só de toalha. Ela acabou de tomar banho. Vê-la assim já me dá um desejo de beijá-la todinha, amá-la propriamente.

Ela sempre soube como me recepcionar. A tolha por sua vez, como se fosse acidental cai ao chão. Estou neutralizado no corredor, deslumbrando-a. “Como aquela mulher é tentadora!”, eu penso.

O convite está escancarado. Ela quer, ela está totalmente exposta. Sinto-me como se estivesse entorpecido, após um dia exaustivo de trabalho. O convite para amá-la é realmente algo irrecusável. Não penso duas vezes, vou ao encontro dela, estonteante e decidido.

Beijo-a, acaricio... Pego-a em meus braços levando até a cama. Faço a minha parte, as tais preliminares. Ela se contorce toda, geme como loba. Depois quero mais, vamos até o chuveiro e fazemos amor. Sacio-me desfrutando do seu orgasmo, do seu prazer.

... Ela é a única capaz de me revitalizar. A ducha que cai em nossos corpos estimula um ato de amor capaz de tranquilizar a mente e a alma. Concentrados, esquecemos do mundo de fora. Estamos absorvidos pelo desejo, pelo bel-prazer de nossos corpos.

Graciele Gessner.