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O beijo.

Imagem do Google.


Já reparou como o beijo tem o poder de nos revelar? O beijo pode nos colocar até em grandes apuros se não distribuído de maneira consciente e responsável.

Aquela boca se aproxima, mas não sonhe acordado, o limite é até o rosto. Entretanto, sempre tem aquela boquinha mais atrevida, que chega de mansinho e provoca arrepios quando toca na trave. Diga-me, não é uma bela provocação?!

O beijo é um ato de carinho, de respeito, de amor, de admiração... Às vezes o beijo é algo tão íntimo, tão reservado, que o melhor é não se expor perante a multidão. É aquele dilema, beijamos quem queremos, e não medimos esforços para isso. Beijamos quem quer receber, quem se permitir a tal façanha, sem pedir de volta, sem regras. Convenhamos ninguém em sua sã consciência vai sair beijando um desconhecido. Beijar pede vínculo afetivo, afinidade, ou simplesmente, se sentir bem ao lado daquela pessoa.

Quem beija muitas vezes ultrapassa aquele abraço gostoso, representando num beijo a imensa gratidão, o reconhecimento.

Lembrei-me até que Jesus Cristo foi traído com um beijo. Então, o que pensar de um beijo? O beijo pode ser até a demonstração falsa de sentimento. O beijo deveria ser algo único e de infinita simbologia do amor e respeito, mas sabemos bem, que o mundo anda revirado, e que o beijo é sempre mais um beijo e nada mais.

Infelizmente, recebemos beijos em nosso semblante por obrigação, por etiqueta, ou puro figurino do momento. O beijo dado por obrigação é o mesmo que não exprime emoção. O beijo sem emoção, não tem sentido, torna-se algo fútil e sem vida.

No entanto, o beijo dado com a leveza da alma, é o mesmo que dado com a intensidade de um relâmpago. É o beijo capaz de fornecer toda a eletricidade que uma pessoa precisa, produzindo ondas de energias positivas.

Então, antes de beijar, pense em sua verdadeira intenção. Antes receber um aperto de mão do que um beijo sem emoção.

Graciele Gessner.