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Um Natal consciente.

O mês de dezembro está chegando, e com ele vem o Natal, cheio de encanto, que faz brilhar a magia natalina. Neste período a solidariedade, a confraternização se faz presente, como se jamais houvesse desigualdade entre as pessoas.

Quando as festividades terminam, tudo volta a ser real e cruel. As boas ações desaparecem e prevalecem à soberba, a ganância. Esquecemos o amor, a bondade, o respeito, a união, a humildade... Onde ficam estas boas atitudes?

Confesso não gostar muito do Natal, mas é tão encantador ver as ruas enfeitadas; ver o quanto somos criativos e nos empenhamos para fazer o melhor. Tudo se resume em demonstração, ilusão, puro consumismo.

Natal é magia, onde criamos o sonho de um mundo cheio de fantasia. As crianças se tornam manipuladoras ou comportadas, pais se tornam reféns da situação, tudo é uma negociação incansável.

Se fizéssemos um Natal mais consciente, baseado no seu real motivo, talvez não criássemos tantas pessoas movidas pelo consumismo. Infelizmente, somos movidos pelo momento e nos transformamos em bons mentirosos. Criamos cenários e personagens que não fazem qualquer sentido.

Natal deveria ser lembrado como uma data representativa do nascimento do Menino Jesus. Mas quem se lembra disto? Ainda acredito na perseverança, e permanecerei na ideia do Natal mais consciente e mais direcionado ao Menino Jesus Cristo. Onde na noite de Natal façamos da ceia um momento de reflexão e de oração entre nossos familiares.

Graciele Gessner.